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Home GB

TOYOTA YARIS XLS, NO USO

identicon por Gerson Borini
24/09/2020
em GB, Testes
Fotos: autor

Fotos: autor







Curiosamente, o Toyota Yaris XLS 1,5-l flex CVT, de placas GER5A93 (era GER 5093), passa pela mão do terceiro editor do AE. Primeiramente o Juvenal Jorge avaliou este carro e publicou matéria com vídeo da avaliação. Posteriormente o mesmo carro foi emprestado ao Roberto Agresti para o teste de 30 dias (semana 1, semana 2, semana 3 e semana 4), e agora o mesmo carro chega às minhas mãos para conhecer melhor o produto.

Linhas t~em boa harmonia

Antes, um pouco sobre a Toyota

Dentro da indústria automobilística mundial, a Toyota é reconhecida pela excelência em QRD – Quality, Reliability e Durability (Qualidade, Confiabilidade e Durabilidade). E um dos responsáveis por levar a empresa japonesa a esse nível foi Tatsuhiko Yoshimura, um executivo de engenharia que trabalhou a vida toda na Toyota e após se aposentar escreveu o livro “Toyota Style – Mizenboushi Method – GD3” (Estilo Toyota – Método de Prevenção) que descreve como prevenir um problema antes que ele ocorra. Esse livro foi publicado no Japão pela JUSE Press Ltd., e a versão em inglês era restrita para os empregados da GM, empresa da qual fui funcionário por 30 anos. Hoje o conceito é facilmente encontrado em diversos sites e livros.

Após sua aposentadoria, Yoshimura-san foi contratado pela General Motors Corp. como consultor técnico, e seu método de análise e revisão de projeto, baseado em resultado de testes, foi parcialmente implementado em várias divisões da GM ao redor do globo. O objetivo foi melhorar os índices de QRD dos carros da GM, buscando a equiparação aos produtos Toyota. O esforço trouxe resultados, porém a medalha de ouro de excelência em QRD segue no peito dos japoneses.

T. Yoshimura durante o 1st Study Summer Camp em 2016 (Foto: Google imagens)

Tive a oportunidade de me reunir com Yoshimura-san por algumas vezes em sessões individuais ou em grupos, e com ele aprendi um pouco do conceito Toyota de desenvolvimento e validação de produtos.

Ao ler as matérias dos meus colegas do AE e começar minha avaliação deste sedã lançado no Brasil em 2018, identifiquei muitos pontos do que aprendi com o executivo japonês.

A Toyota tem como princípio o máximo aproveitamento de componentes de um projeto para outro. Com isso consegue garantir a qualidade, confiança e boa durabilidade já atestado em um carro que seja idêntico no novo modelo.

Ao entrar no novo carro, o consumidor espera encontrar novidades e não os mesmos controles, volante e outros itens já conhecidos

Essa filosofia frustra alguns consumidores que gostam de novidades, inovações e desenhos arrojados. Por outro lado, fideliza os usuários que já conhecem a marca e seus bons resultados de QRD. Essa falta de renovação traz a impressão que o carro já era conhecido, mesmo quando é um lançamento. E no caso do Yaris foi um novo carro lançado em 2018. Talvez esteja aí a razão para o carro não ter deslanchado nas vendas por aqui, como a Toyota esperava. O brasileiro quer carros livres de problemas, mas também quer carros inovadores e bem diferente do anterior ou do vizinho.

 

Toyota não carregou nos “efeitos-joia” para não ter que carregar no preço

Bom para o dia a dia

No primeiro contato o carro não entusiasma, mas também não decepciona. O espaço interno é suficiente para acomodar cinco pessoas de estatura média. O porta-malas comporta 473 litros de bagagem. A capacidade de carga é de 400 kg, o que representa 350 kg dos ocupantes, mais 50 kg no porta-malas. Ou seja, um bom carro para a família média brasileira.

O motor 2NR-FBE de 4 cilindros em linha 1,5-l flex é construído com bloco e cabeçote de alumínio e sua arquitetura é de duplo comando de válvulas, obviamente no cabeçote (DOHC, a sigla da descrição em inglês) com acionamento por corrente e variação de fase contínua na admissão e no escapamento (VVT-i). É um motor de curso bem longo, 90,6 mm, que com o diâmetro dos cilindros de 72,5 mm resulta na cilindrada total de 1.496 cm³.

A potência máxima é 105/110 cv a 5.600 rpm, e o torque máximo, a 4.000 giros, é de 14,3/14,9 m·kgf. É basicamente o mesmo motor que já equipava o Etios, com uma recalibração que lhe conferiu 3 cv a mais.

Cobertura do motor ajuda a melhorar o visual do do seu compartimento

O câmbio CVT Multidrive tem simulação de 7 marchas a frente, sendo outro item que não decepciona, mas também não encanta. As borboletas atrás do volante permitem uma condução com troca de marchas no manual, o mesmo que pode ser feito através da alavanca seletora. O escalonamento das marchas permite extrair o melhor da potência do motor dando ao carro de 1.150 kg um desempenho razoável.

Para uso urbano o conversor de torque apresenta patinação excessiva para o meu gosto, similar a outros carros do mesmo nível com câmbio CVT que já dirigi. Conduzir no modo manual, facilitado pelas trocas de marchas nas borboletas, mostrou-se mais agradável, apesar de eu não ser ferrenho defensor da necessidade de borboletas para troca de marcha em todos os veículos.

Alavanca de câmbio tem a opção de trocas manuais; para frente sobe marcha

A 120 km/h em última marcha o motor gira a 2.700 rpm. A aceleração de 0-100 km/h é realizada em 11,8 segundos e a velocidade máxima é de 173 km/h. São números que estão longe de dar uma conotação esportiva ao modelo, mas que para o uso diário transmitem boa sensação ao volante.

Basicamente o Yaris só rodou por rodovias nesta semana. Do total de 600 km rodados, apenas 20 km foram em trajetos urbanos e 50 km na estrada dos Romeiros. O restante foi conduzido na rodovia dos Bandeirantes, Castello Branco e Rodoanel, sempre com o ar-condicionado ligado e controle de velocidade de cruzeiro ativado na velocidade máxima da via. A média geral de consumo foi de 13,8 km/l de gasolina. Os números homologados junto ao Inmetro são 12,0/8,3 km/l no ciclo urbano e 14,6/10,1 km/l, no rodoviário.

Quadro de instrumentos e computador de bordo com o registro da primeira viagem entre São Bernardo do Campo e Campinas, onde o consumo foi de 16,3 km/l de gasolina; não está visível na foto, mas há repetidora digital do velocímetro, uma das funções no lado direito do quadro de instrumentos

Dinâmica veicular

O conforto a bordo é obtido através da calibração da suspensão adequada ao piso apodrecido das nossas vias. Este é outro aprendizado que tive com Yoshimura-san. A Toyota costuma ter dois ajustes de suspensão para cada projeto global. O primeiro para utilizar em países desenvolvidos, onde as vias têm melhores condições, e o segundo para países em desenvolvimento, onde o Brasil é referência, dado o volume de carros vendidos por aqui anualmente.

O sistema de direção com assistência elétrica carece de melhor definição de centragem do volante (on-center feel). Característica que foi comentada por todos que avaliaram este carro, e para mim é um dos únicos itens que sai fora do conceito Q do QRD. Tecnologicamente o sistema é capaz de oferecer um melhor comportamento, necessitando apenas um refino na calibração pelos engenheiros da Toyota. Com relação a esforço estático e progressão no dinâmico, não há o que reclamar.

 

Para complementar um bom resultado em dinâmica veicular é necessário boa posição ao dirigir, e nesse quesito toda ergonomia ao volante do Yaris é muito bem estudada. Os bancos têm bom conforto e regulagens manuais, incluindo ajuste de altura. O revestimento em material sintético imitando couro tem texturas diferenciadas entre o centro das almofadas e laterais.

Os pneus Bridgestone Ecopia EP150 na medida 185/60R15H transmitem pouca aspereza para dentro do habitáculo e são equilibrados para curvas e frenagens. Mais um item que não compromete e também não traz maiores emoções. As rodas de liga de alumínio têm face diamantada e pintura escurecida.

Bonito desenho das rodas

Freios a disco ventilado na dianteira e tambor atrás são comandados por cilindro-mestre assistido à vácuo. O ABS (obrigatório) está presente com controle eletrônico de distribuição das forças de frenagem. O freio de estacionamento utiliza a tradicional alavanca no console central.

Todo esse conteúdo é muito eficaz, e cumpre com o esperado em termos de desempenho. Muitos componentes são derivados do Etios ou Corolla e bem integrados neste novo carro que preenche a lacuna entre os outros dois sedãs. Mas a pergunta que fica é: será que a Toyota precisava ter três sedãs em seu portfólio no Brasil?

 

Bom conteúdo com conectividade

A lista de conteúdo do Yaris XLS é bem completa e oferece a maior parte dos itens de conforto que um consumidor médio espera em um carro desse segmento e faixa de preço.

Os sistemas de auxílio ao motorista mais avançados como alerta de saída involuntária de faixa, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo e frenagem autônoma de emergência não estão presentes no Yaris. Só foram apresentados na linha Toyota na última remodelação do Corolla. Talvez, após ser bem validado no seu irmão maior, o Yaris possa receber esse adendo no futuro.

Desenho do painel de instrumento carrega o DNA Toyota

Na linha 2020 do Toyota Yaris, que carrega o sobrenome Connect, foi apresentada a nova central multimídia com espelhamento de smartphones através da tecnologia Android Auto e Apple CarPlay (vide matéria do Bob Sharp com modelo XS Connect). É um grande avanço em relação ao espelhamento SDL que equipava este modelo avaliado.
Senti falta da luz de rodagem diurna, obrigando ligar faróis baixos durante o dia. Existe, mas como acessório original para montagem na concessionária. Estranhei também não haver a função três-piscadas sem armar a seta.

 

Exterior equilibrado

O desenho do exterior do Toyota Yaris é bem resolvido, com boa proporcionalidade dos volumes dianteiro, central e traseiro. Sem utilizar do artifício de carregar o carro com frisos cromados, o chamado Jewell Effect (Efeito Joia), os designers da Toyota conseguiram um bom equilíbrio utilizando o preto fosco e o black piano — secisão acertada do ponto de vista econômico para posicionar o carro em uma faixa de preço compatível com o mercado.

 

Os faróis com lâmpadas convencionais têm formato envolvente e incorporam no mesmo conjunto as setas direcionais. Solução similar foi utilizada na traseira, onde as lanternas tem um apêndice na tampa do porta-malas. Farol e luz de neblina estão posicionados nos para-choques dianteiro e traseiro, respectivamente.

Todo conteúdo externo é muito bem acabado e, principalmente, bem construído. Nota-se que as folgas de portas com carroceria, para-lamas com capô dianteiro, grades frontais, entre outras, são uniformes e com pouca variação ao longo do carro. Considerando-se que esta unidade avaliada está há quase dois anos na frota de imprensa da Toyota, e com 10 mil km rodados, a integridade de todo esse conjunto é admirável, atestando, assim, a confiabilidade do produto. A durabilidade somente seria possível verificar em veículos com mais de 100 mil km rodados.

Tradicional foto AE tomada em Sousas, Campinas, SP

Mercado

Acredito que as equipes de planejamento, engenharia e comercial da Toyota no Brasil estão trabalhando para encontrar a saída da equação em que se encontram. Hoje a empresa possui três sedãs muito bons que ao invés de se completarem acabam se sobrepondo dentro das concessionárias da marca. Precisam encontrar uma maneira de trazer o consumidor fiel a outras marcas para conhecer os predicados de QRD que a marca possui. Além de ser necessário um pouco mais de ousadia para criar diferenciações mais expressivas, e quiçá, sacrificar Etios ou Yaris, já que Corolla ninguém é louco de mexer.

Na versão hatchback é um pouco mais fácil, pois são apenas dois modelos (Etios e Yaris), basta dar uma depenada em um, e um pouco de ousadia no outro, e os dois podem seguir juntos por mais tempo.

Lista de preços do Yaris Sedã de setembro de 2020

Outra boa fatia de mercado que o Yaris sedã ocupa é nos PcDs (Pessoas com Deficiência), duas versões específicas XL Live (MT e AT), com menor conteúdo são oferecidas por R$ 69.990 para atender a esse público. Nesse ponto a Toyota explorou bem a oportunidade, pois existem patologias e condições específicas na lista do programa PcD em que não é exigido câmbio automático.

GB

 

FICHA TÉCNICA YARIS SEDÃ XLS CVT
Motor 2NR-FBE, 1,5l Dual VVT-I
Tipo 4 cilindros em linha, duplo comando de válvulas no cabeçote com variador de fase em ambos, corrente, 4 válvulas por cilindro, atuação indireta por alavancas-dedo roletadas com fulcrum hidráulico para compensação de folga, bloco e cabeçote de alumínio; injeção no duto, instalação transversal, flex
Diâmetro e curso (mm) 72,5 x 90,6
Cilindrada (cm³) 1.496
Taxa de compressão (:1) 13 +/- 0,3
Potência (cv/rpm, G/A) 105/110/5.600
Torque (m·kgf/rpm, G/A) 14,3/14,9/4.000
Formação de mistura Injeção no duto
TRANSMISSÃO
Tipo K312 Multidrive, transeixo automático CVT de 7 marchas + ré, tração dianteira
Ligação motor-câmbio Conversor de torque
Relações das marchas (:1) 2,386 a 0,426
Relação de diferencial (:1) 5,833
SUSPENSÃO
Dianteira Independente McPherson, mola helicoidal, braço triangular, amortecedor pressurizado e barra antirrolagem
Traseira  Eixo de torção, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra antirrolagem integrada ao eixo
DIREÇÃO
Tipo Pinhão e cremalheira, eletroassistida indexada à velocidade
Relação de direção (:1) 18,6 18,6
Número de voltas entre batentes 3,8
Diâmetro mínimo de giro (m) 9,8
FREIOS
Dianteiros (Ø mm) Disco ventilado/n.d.
Traseiros (Ø mm) Tambor/n.d
Controle ABS, distribuição eletrônica das forças de frenagem e assistência à frenagem
RODAS E PNEUS
Rodas Liga de alumínio, 5J x 15 (estepe: aço)
Pneus 185/60R15H (estepe temporário 175/65R14T, 80 km/h)
CONSTRUÇÃO Monobloco em aço, sedã, 4 portas, 5 lugares, subchassi dianteiro
DIMENSÕES (mm)
Comprimento 4.425
Largura sem espelhos 1.730
Altura 1.490
Distância entre eixos 2.550
Bitola dianteira/traseira 1.470/1.460
Distância mínima do solo 150
PESOS E CAPACIDADES
Peso em ordem de marcha (kg) 1.150
Peso bruto total (kg) 1.550
Carga útil (kg) 400
Capacidade máxima de tração (kg) 1.550
Porta-malas (L) 473
Tanque de combustível (L) 45
CONSUMO INMETRO/PBEV
Cidade  (km/l, G/A) 12,0/8,3
Estrada (km/l, G/A) 14,6/10,1
CÁLCULOS DE CÂMBIO
v/1000 em 7ª/CVT 44,5
Rotação a 120 km/h em 7ª/CVT (km/h) 2.700

 

EQUIPAMENTOS YARIS 1,5 SEDÃ XLS
ESTILO
Acabamento externo preto na coluna central
Controle de áudio e computador de bordo no volante
Descansa-braço dianteiro
Difusores de ar com acabamento na cor prata
Espelhos externos de acionamento elétrico na cor do veículo e repetidoras de setas integradas
Grade inferior tipo reta
Maçanetas externas cromadas
Maçanetas internas cromadas
Para-choques na cor do veículo
CONFORTO E COMODIDADE
Abertura elétrica do porta-malas
Abertura interna do tanque combustível
Acelerador elétrico com comando eletrônico
Ajuste de altura do banco do motorista
Ajuste de altura do volante de direção
Ajuste elétrico de altura do facho faróis
Ar-condicionado automático com filtro antipólen e ar quente
Bancos parcialmente em material sintético imitando couro
Chave presencial (Smart key)
Computador de bordo com visão multifunção (tela 4,2″ TFT de alta resolução com 16 funções: hodômetro total e parcial, autonomia, velocidade média, relógio, termômetro ar externo, marcha em uso, nível de combustível, velocímetro digital, Eco/Walllet e luz de condução econômica e ranking de eficiência com histórico de consumo)
Condução ECO indicada no quadro de instrumentos
Console central com dois porta-copos iluminados
Controle de velocidade de cruzeiro
Descansa-braço traseiro com porta-copos
Direção eletroassistida indexada à velocidade
Encosto do banco traseiro dividido 60:40
Espelho interno eletrocrômico
Faróis com acendimento automático e luz de acompanhamento
Faróis halógenos, projetores com máscara negra e linha-guia em LED
Lanternas traseira em LED
Luzes de leitura dianteiras
Painel de instrumentos com tecnologia Optitron
Para-sóis com iluminação
Partida por botão
Porta-garrafas nas quatro portas
Porta-moedas localizadas no painel
Porta-objetos com tampa no console central
Porta-revistas no dorso dos bancos dianteiros
Sensor de chuva
Smart entry (destravamento de porta sem chave)
Teto solar elétrico
Tomada 12 V no console central
Vidros elétricos um-toque subida/descida com antiesmagamento
SEGURANÇA
Alarme perimétrico e volumétrico
Apoios de cabeça (5) com regulagem de altura
Assistente de partida em aclive
Aviso de cintos dianteiros não atados
Aviso sonoro de faróis ligados (carro estacionado, porta-malas aberto com carro em movimento
Bolsas infláveis frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista
Câmera de ré
Cintos de três pontos (5)
Cintos dianteiros com ajuste de altura, pré-tensionador e limitador de força
Controle de estabilidade e tração
Desembaçador do vidro traseiro
Engates Isofix para dois bancos infantis com fixação superior
Faróis e luz traseira de neblina
Imobilizador de motor
Jogo de tapetes dianteiros em carpete
Limpador de para-brisa intermitente
Travamento automático de portas a 20 km/h
ÁUDIO
Antena short pole
Quatro alto-falantes e dois tweeters
Sistema de áudio central multimídia com tecnologia Harman, tela tátil de 7″, AM/FM, MP3, tomada USB no console central, Bluetooth e conexão para smartphones e tablets através de espelhamento SDL





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Gerson Borini

Engenheiro Mecânico, tem uma vida ligada ao automóvel, desde os 10 anos de idade já acompanhava o tio e o avô na oficina mecânica, e curtia os carros de avaliação de qualidade da Vemag e VW que o pai trazia para casa. Aos 20 anos de idade ingressou na área automobilística onde trabalhou na Mercedes-Benz (2 anos), BorgWarner (3) e GM (30). De 1989 a 1995 correu na categoria Super Stock (Opala 6 cil). Em 2004 montou a equipe Chevrolet Endurance Team para disputar o Campeonato Brasileiro de Endurance (2004 a 2012) onde conquistou vários títulos individuais e da equipe. Na GM atuou na área de Engenharia de Desenvolvimento e Validação no Campo de Provas e gerenciou diversas áreas técnicas no Brasil, Estados Unidos e América Latina.

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