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Home Mundo Ae Casos

EU NA VENEZUELA

identicon por Carlos Meccia
16/11/2015
em Casos, Viagens






É com prazer que relato ao leitor uma das mais significativas viagens que fiz como engenheiro de desenvolvimento da  Ford Motor Company do Brasil. E foi em abril de 2000 que fui à Venezuela  apresentar o Fiesta Street com motor Zetec  RoCam 1,6-L

A Ford Venezuela (FOV) com fábrica em Valencia, cidade vizinha a Caracas, produzia o Fiesta Street com motor Zetec-SE 1,25-L em regime de CKD e o programa de substituí-lo pelo Fiesta Street com motor RoCam 1,6-L, produzido em São Bernardo do Campo, foi que me levou a esta importante viagem.

O Fiesta venezuelano era basicamente o Fiesta europeu, inclusive com a mesma grade cromada em alguns modelos que cheguei a ver no trânsito de Caracas.

 

Fiesta MK4 europeu
Fiesta MK4 europeu, com sua grade cromada

A viagem já iniciou de maneira inusitada, pois na data prevista não consegui vôo direto de São Paulo a Caracas e tive que fazer escala em Miami nos Estados Unidos. E lá fui eu, São Paulo-Miami-Caracas.

Já sobrevoando Caracas, me chamou a atenção as favelas incrustadas nos morros, que mais pareciam um Rio de Janeiro piorado. Perguntei a comissária de bordo a respeito e ela me disse que as favelas venezuelanas eram chamadas de “barrios peligrosos” e que não paravam de crescer devido à deteriorante situação da economia no país. Vale notar que Hugo Chávez estava no poder há apenas 14  meses, o desastre mal estava começando.

 

favela caracas
Vista aérea de favelas nos morros de Caracas

Na saída do aeroporto um motorista já me esperava com uma reluzente Ford Explorer e lá fomos nós, de Caracas a Valencia, com ele dirigindo de pé em baixo. Perguntei ao motorista se as velocidades não eram regulamentadas e ele disse que sim, porém ninguém respeitava. No dia seguinte, o mesmo motorista me apanhou no hotel e me levou à fábrica da Ford.

 

800px-Valencia_(Venezuela)_Skyline
Cidade de Valencia, na Venezuela

.

mapa caracas valencia
Mapa Caracas-Valencia

.

planta ford valencia
Fábrica da Ford em Valencia, na Venezuela

O time da FOV, com seus representantes de marketing, peças e acessórios, compras, qualidade, manufatura e engenharia, estavam ansiosamente aguardando a minha apresentação a respeito do Fiesta Street brasileiro.  E no meu portunhol misturado com inglês, creio que fiz uma boa explanação técnica, comparando os dois produtos.

Na realidade as diferenças fundamentais entre o veículo venezuelano e o brasileiro eram os motores.

O Zetec-SE  1,25-L: 16 válvulas duplo-comando, com 75 cv a 5200 rpm e 11,2 m·kgf a 4.000 rpm e taxa de compressão de 10:1.

O Zetec RoCam 1,6-L brasileiro: 8 válvulas, monocomando, “torcudo” em baixas rotações e com taxa de compressão 9,5:1. Tinha 95 cv a 5.500 rpm e 14,1 m·kgf a 2.250 rpm. Com rotação de corte em torno de 6.250 rpm, não era tão elástico quanto o Zetec-SE, que cortava liso a 6.900 rpm.

O câmbios eram praticamente os mesmos exceto as relações de 2ª e 3ª marchas mais longas no Fiesta RoCam (5,4% e 3,0% respectivamente). A relação de diferencial era a mesma para os dois veículos e também a medida dos pneus, 165/70R13.

1ª 3,58 – 2ª 1,93 (2,04) – 3ª 1,28 (1,32) – 4ª 0,95 – 5ª 0,76:1 diferencial 4,06:1

As suspensões do Fiesta brasileiro privilegiavam o conforto, enquanto que o venezuelano mantinha as suspensões mais firmes, originais do veículo europeu.  Foi difícil convencer o time da FOV a respeito desta alteração do produto.

Terminada a apresentação formal, o pessoal da mão na massa já estava esperando para o inicio de uma viagem de avaliação, onde dois veículos, um venezuelano e outro brasileiro, seriam comparados lado a lado, dentro das características de mercado da região andina.

E saímos de Valencia rumo à cidade de Santo Domingo onde ficou patente a força do petróleo na Venezuela. As estradas eram bem asfaltadas, inclusive as vicinais externas e internas às inúmeras fazendas que presenciei pelo caminho.

O Fiesta brasileiro se mostrou mais confortável em termos de suspensões, porém com mais presença de ruído do motor.  O RoCam 1,6-L dava conta do recado, mantendo um bom compromisso de dirigibilidade e desempenho de maneira geral. Já o Fiesta venezuelano, embora mais áspero em rodagem, parecia um kart em estabilidade, sendo agradável de dirigir com sua marcante característica “fun to drive”. O motor 1,25-L Zetec SE era muito elástico e com corte a 6.900 rpm , dava gosto de esticar as marchas.

Os dois veículos estavam com os mesmos pneus 165/70R13, inclusive da mesma marca Pirelli, venezuelanos, para que a comparação fosse feita nas mesmas bases de rodagem.

E foi na “Carretera Transandina” que o Fiesta brasileiro mostrou suas garras. Seu torque em baixas rotações dava segurança em ultrapassagens sem a necessidade de trocas de marcha constantes. Tocada simples e fácil para qualquer motorista.

 

carretera transandina ysmael quero
Carretera Transandina (foto ysmael quero)

A subida com 15% de gradiente média na Cordilheira dos Andes, entre as cidades de Barinitas e Santo Domingo, foi realmente emocionante. Foram  43 quilômetros  com curvas acentuadas  e paisagens inesquecíveis. Subimos da altitude de 300 m até 2.800 m, em 50 minutos aproximadamente. Na realidade a cordilheira é tão gigantesca que chega a oprimir os nossos sentimentos.

 

barinitas sto domingo
Barinitas–Sto Domingo

E após 447 km em 8,5 horas, chegamos ao  hotel  Los Frailes, onde para comemorar o final do primeiro trecho da viagem, brindamos com um vinho branco geladinho que quase me matou. Devido à altitude em torno de 3.000 m, a minha pressão interna que já estava desequilibrada, com o vinho então, subiu ainda mais. Nem jantei, dormi sentado na cama tomando aspirina para baixar a pressão. No dia seguinte, graças a Deus, acordei novo em folha, o meu corpo reagiu bem e após um excelente café matinal, partimos para a segunda etapa da viagem.

 

hotel los frailes foto Edwin Mora
Hotel Los Frailes – foto Edwin Mora

No trecho de Santo Domingo à cidade de Valera, já descendo a cordilheira, que o Fiesta brasileiro mostrou uma qualidade fundamental para a região andina. O Zetec  Rocam  apresentava excelente freio-motor, ajudando a não ocorrer fading dos freios. O Zetec-SE , em contrapartida, tinha pouco freio-motor devido as suas características de tempo em que as válvulas de admissão e escape ficavam abertas simultaneamente.  Motor “girador” porém com pouca capacidade de desaceleração.

 

timotes
Cidade de Timotes entre Sto Domingo e Valera

A rota incluiu também trechos litorâneos entre as cidades de San Felipe e Morón, chegando a Valencia após 8 horas e 538 km de viagem.

A rota completa, incluindo os dois trechos, foi feita em 16,5 horas, perfazendo 985 km (média de 59,7 km/h).

Os dois veículos praticamente empataram em termos de consumo de combustível, fazendo média de 10 km/l aproximadamente, com a boa gasolina venezuelana.

E com orgulho que ouvimos o pessoal da FOV reconhecendo o potencial do Fiesta Street  Zetec Rocam 1,6-L brasileiro, sendo considerado mais adequado aos mercados andinos que o Fiesta venezuelano.

Finalmente, missão cumprida!

Encerro este post com uma homenagem ao querido amigo e engenheiro E. Batelli, que com maestria liderou o desenvolvimento da calibração dos motores Zetec RoCam 1,6-L gasolina, para o mercado venezuelano.

CM

Créditos: wikipedia – imagens google – ford motor company do brasil – acervo do autor – google map





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identicon

Carlos Meccia

Engenheiro mecânico formado pela FEI (Faculdade de Engenharia Industrial) em 1970, trabalhou 40 anos na Ford brasileira até se aposentar. Trabalhou no campo de provas em Tatuí, SP e por último na fábrica em São Bernardo do Campo. Dono de amplo conhecimento de automóveis, se dispôs a se juntar ao time de editores do AUTOentusiastas após sugestão do editor Roberto Nasser.

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